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- Este tópico contém 5 respostas, 4 vozes e foi atualizado pela última vez 10 anos atrás por Sierra Pilots.
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23 de junho de 2014 às 16:09 #2044ajgurgelParticipante
Olá Renato,
tenho as seguintes dúvidas:
Slide 46
Poderia explicar o item 5 – “Na mesma velocidade do navio, um trator azimutal consegue operar com um maior ângulo de reboque do que um trator cicloidal”.
Não entendi? Poderia explicar em qual situação e o porquê?Slide 47
Item 2 – “O arrasto hidrodinâmico do casco do rebocador contraria o giro do navio”.
Não seria a alta pressão existente na região de proa do navio, que contraria o efeito do rebocador empurrando na amura, o mesmo se aplicando a efetividade do bow thruster. O que acontece de forma contrária quanto o tug está empurrando na alheta.Sds,
Antônio. -
24 de junho de 2014 às 07:36 #2045fabioMestre
Antonio,
Deixe-me intrometer aqui.
O trator azimutal tem área lateral submersa menor que o cicloidal ( está escrito em algum slide ), por isso ele “aguenta ” ficar em ângulos maiores, e isso é bom quanto trabalhando no método direto.
Existe um braço de alavanca, pequeno, que vai da borda até o centro do navio ( metade da boca ), e o “peso” do rebocador na direção do fluxo ( arrasto ) faz o navio girar na direção do rebocador que está na bochecha ( proa ) nesse caso. Na alheta esse arrasto tem o mesmo efeito.
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24 de junho de 2014 às 09:35 #2046ajgurgelParticipante
Fábio,
Em relação a primeira pergunta ok.
Em relação a segunda pergunta, ainda fiquei com a dúvida, pois observando a figura 4.1(B) do livro, tinha entendido que a zona de alta pressão na amura do bordo oposto ao qual o tug esta empurrando é que contribuiria decisivamente para a guinada do navio para o lado contrário ao desejado. isso aliado ao pequeno braço de alavanca do rebocador atuando da forma indicada com o navio tendo seguimento AV, o que faria o navio guinar para o lado contrário.
Caso o rebocador estivesse na mesma posição da figura 4.1(B), mas em vez de empurrando, estivesse puxando, aconteceria o mesmo efeito? No livro RP (Conapra) dá a entender que não, pois ele afirma que os tugs devem ser posicionados no bordo para o qual se deseja guinar o navio. (tug da amurra pulling).
Ou seja, o rebocador estaria presenta na mesma amurra, provocando o mesmo arrasto hidrodinâmico. Mas quando pushing ocorre o efeito de guinada contrário ao desejado; e quando pulling o efeito indesejado não ocorre…
Enfim,
eu não estava amarrando a essa situação a presença do rebocador na amura, como fator para o efeito indesejado da guinada, mas sim ao modo de atuação (push ou pull) na amura, como também a zona de alta pressão na amura do bordo oposto…Se o meu entendimento estiver errado, por favor clarear.
Valeu,
Antônio. -
29 de outubro de 2014 às 17:49 #2392praticooParticipante
No slide 12 está escrito o seguinte:
“Se compararmos com o fluxo livre, a esteira do navio tem menor velocidade relativa, causando uma redução da resistência do casco do rebocador, diminuindo sua performance para reduzir a velocidade do navio quando com máquina parada (braking assistance).”O slide quer dizer que quando o navio está sem máquina a sua esteira é mais lenta do que o fluxo livre?
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14 de novembro de 2014 às 19:44 #2423Sierra PilotsMestre
Slide 46 – o trator azimutal, além de menor calado como o Fabio já mencionou, possui melhor tração lateral que o trator cicloidal (VS) – esta é a explicação que o livro dá na página 52.
Slide 47 – o centro de pressão lateral (não estou falando de ponto pivô) que está no “1/3” de vante de um navio com seguimento é que impede a efetividade do rebocador (como mostra a figura 4.1 B) operando empurrando na bochecha/amura do navio (isso vale para os dois lados e está em função do pequeno braço de alavanca disponível para o rebocador).
Logo, sobra-nos o rebocador exclusivamente como “causador” da guinada indesejada. Todos os livros (não somente o TUP) afirmam que o navio “poderá” guinar contra o rebocador e não que “vai guinar”. Isso dependerá das forças que dominarão no momento:
1) a força do rebocador empurrando + a sustentação que ele pode gerar se estiver em um angulo apropriado OU
2) o seu arrasto (drag) atravessado à corrente que funcionará com um conjugado de máquinas ou como um rebocador puxando a ré no cabo curto.Sds.
Renato
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14 de novembro de 2014 às 19:51 #2424Sierra PilotsMestre
Praticoo,
“Se compararmos com o fluxo livre, a esteira do navio tem menor velocidade relativa, causando uma redução da resistência do casco do rebocador, diminuindo sua performance para reduzir a velocidade do navio quando com máquina parada (braking assistance).”
A esteira do navio (wake) é em geral gerada por atrito (cisalhamento) da carena do navio com o fluxo. Logo, este atrito impõe nas camadas mais próximas à carena uma velocidade para vante. Dito isso, essa “esteira” (wake) que vem atrás do navio possui uma velocidade menor que o fluxo livre (região afastada do navio).
Quando o rebocador quer parar o navio, estando trabalhando na esteira (por exemplo o “rudder tug”), ele coloca seus propulsores para ré. Como os propulsores estão operando em uma região (esteira) com velocidade menor que o fluxo livre, eles serão menos efetivos.Sds.
Renato
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