Visualizando 4 respostas da discussão
  • Autor
    Posts
    • #2852
      Rodolfohern
      Participante

      Segundo o material consta o seguinte ensinamento sobre Head Mark: “Uma marca de proa só pode ser monitorada uma uma marcação da agulha (referência norte), pois marcações relativas (referência o navio) podem ser perigosas (um navio pode girar ao redor de um ponto observável com a mesma marcação relativa)”. Não entendi o perigo das marcações relativas, como um navio pode girar ao redor de um ponto observável com a mesma marcação relativa?

    • #2853

      Olá Rodolfo,

      Uma marcação relativa é uma marcação relativa à proa de nossa embarcação. Ela pode ser relativa (360 graus em relação à proa) ou polar (180 graus para boreste ou bombordo).

      Imagine um navio fazendo uma círculo ou curva de giro, marcando o centro do círculo a 90o. A partir daí fica fácil imaginar ele girando e mantendo a marcação a 90o enquanto percorre todo o perímetro do círculo.

      Att.

    • #2856
      Rodolfohern
      Participante

      (i) Você diz pelo fato de estar em constante mudança? Vamos pegar o seu exemplo: navio em rumo verdadeiro de 340 graus e head mark a 5 graus verdadeiro (ou 25 graus BE). Ao iniciar uma guinada a BE ou BB com marcação a 90 graus, consequentemente, a head mark por marcação relativa irá alterar, o que dificulta o monitoramento constantemente. Enquanto por marcação verdadeira continua a 5 graus. É isso?

      (ii) Por que o texto diz marcação por agulha (referência o norte)? Está falando do norte da agulha, do norte verdadeiro ou magnético?

      (iii) Uma dúvida pontual, as marcações e rumos na carta e no radar (modo North Up e Relative Motion com o navio no centro) são todas verdadeiras. Qual a utilidade para um prático ter uma giro magnética no navio e saber fazer as conversões de marcações e rumos (magnético e/ou da agulha para verdadeira)? Por algum momento ele chega a trabalhar com marcações e rumos magnéticos e da agulha ou a giro serve mesmo só como uma backup?

    • #2857

      i) Aqui houve uma mistura de conceitos: rumo (course), marcação (bearing) e head mark.
      – Rumo é algo mais complexo e representa a trajetória do navio. O navio pode estar no rumo certo mas com a proa apontando alguns graus para BE/BB. Esta diferença é a deriva.
      – Marcação é referente a algum ponto conspícuo em relação ao Norte (magnético ou verdadeiro). Entretanto, ela (marcação) muda em relação ao observador (se movendo).
      – Marcação Relativa (e Polar) é referente a algum ponto conspícuo em relação à Proa do Navio.
      – Head Mark (marca de proa ou fixar a proa) é uma marcação (pode ser em relação ao Norte ou à proa do navio) utilizada para guiar o navio em determinada derrota.
      O texto enfatiza simplesmente que você deve usar a marcação da agulha (magnética ou giro) e não a marcação relativa/polar (baseada na proa no navio) para estabelecer Head Marks, pois é possível circundar um objeto com a marcação relativa/polar não variando (exemplo que dei na resposta anterior).

      ii) Tanto faz o Norte, o importante é que o Norte é fixo e se você está marcando um objeto baseado no Norte (magnético ou verdadeiro, e não na proa da embarcação) e esta marcação não está variando, você está seguindo uma trajetória definida (que é o propósito do Head Mark).

      iii) A agulha magnética hoje em dia serve de backup da agulha giroscópica. Lembre-se que a agulha magnética é mais simples e não é dependente de nada no navio. Já a agulha giroscópica é mais complexa e, portanto, pode apresentar problemas com mais frequencia.

      Sds.

      • Esta resposta foi modificada 9 anos, 4 meses atrás por Sierra Pilots.
      • Esta resposta foi modificada 9 anos, 4 meses atrás por Sierra Pilots.
      • Esta resposta foi modificada 9 anos, 4 meses atrás por Sierra Pilots.
    • #2882
      Rodolfohern
      Participante

      Ok. Obrigado pelos esclarecimentos.

Visualizando 4 respostas da discussão
  • Você deve fazer login para responder a este tópico.