Felipe,
No flanking, quem dá a direção do movimento lateral é o leme, enquanto o conjugado dos helices apenas mantém a proa do rebocador. A resultante é um movimento lateral do centro de gravidade do rebocador, mantendo a proa inalterada.
Se os hélices girarem “inboard”, fica mais fácil, pois a pressão lateral das pás dos hélices resultam em um vetor contrário ao conjugado de rotação, nesse caso na direção desejada do flanking. Na verdade o autor deixa entender que só é possível fazer se os hélices girarem inboard.
Acho que o que está te confundindo é a figura 2.15 do livro, que mostra uma seta para ré no hélice de BE, dando a impressão que aquilo é a direção do empuxo, mas na verdade é a direção da marcha a ré do hélice.
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