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Marcado: manobra de navios
- Este tópico contém 3 respostas, 4 vozes e foi atualizado pela última vez 6 anos, 4 meses atrás por Felipe Aidar.
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5 de novembro de 2017 às 22:12 #5103Fábio LParticipante
O capítulo apresenta informações mais simplificadas e até controversas com outras publicações. Por exemplo: a popa sempre tende a cair para BB com marcha AR. O que levar em consideração? Os examinadores em alguma prova anterior já utilizaram este capítulo para formular questões de prova?
Grato.
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7 de novembro de 2017 às 10:41 #5105fabioMestre
Fabio,
Na prova voce tem que levar em consideração de qual livro veio a pergunta. Isso sempre é informado.
No exemplo que voce mencionou, o Arte Naval e os demais livros levam em conta que o navio tem passo direito, se não for informado o contrário.A tendência é que no assunto “manobra de navios” a fonte seja o Shiphandling for the Mariner, mas já cairam questões sobre o cap 12 do Arte Naval. Não existe uma regra para este caso. Avalie o contexto.
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28 de julho de 2018 às 19:19 #5414francesco.faEspectador
Boa noite,
Seguindo às informações contidas no capítulo 12 referente à hélice de passo direito, observa-se o seguinte:
“…Em geral prepondera o efeito das pás de baixo, isto é, na marcha AV, estando o leme a meio, a popa tende a cair para BB, principalmente quando o navio está em lastro (com pouca carga, o hélice aflora na superfície).
…Em geral a popa tem a forma muito cheia em cima e fina embaixo (popa em V), preponderando o efeito das pás mais altas, pois a água lançada pelas pás inferiores passa por baixo da quilha. Portanto, na marcha AR, com o leme a meio, a popa tende a cair para BB.
”
Entende-se que em ambos os casos (marcha AV ou AR), a popa tende a cair para BB (e de consequencia a proa do navio para BE).Logo em seguida, é apresentada a pressão lateral das pás, onde é especificado o seguinte:
”
…na marcha AV, nos navios de um só hélice (de passo direito), a tendência é ser a popa empurrada para BE; na marcha AR, o efeito é o inverso.
”
O que considerar? Se não me engano, existe uma contradição.Agradeço antecipadamente
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30 de julho de 2018 às 13:41 #5417Felipe AidarMestre
Boa tarde Francesco,
Começando pelo Naval Shiphandling, que sabemos que é a bibliografia que descreve melhor a força lateral dos propulsores. Assumindo hélice e segmento adiante, a tabela abaixo indica a direção para onde vai a POPA.
Following Wake — BB
Inclination — BE
Shallow Submergence — BE
Helical Discharge – BEO conjunto dos fatores que levam a POPA para BE são mais intensos e então a PROA vai para BB
Arte Naval: A análise segue uma linha um pouco diferente. Os efeitos são:
12.3) Corrente de descarga – POPA para BB (não bate com o Naval Shiphandling)
12.4) Pressão lateral das pás – POPA para BE
12.5) Corrente de esteira – Neutraliza a pressão lateral das pás (POPA para BB)Aí vem a frase da pg 584:
Navio e hélice em marcha a vante:
“(…) partindo do repouso, com o leme a meio, ao dar o navio adiante, a proa tende a guinar para BB, por causa da pressão lateral das pás. À medida que aumenta a velocidade esta tendência desaparece gradualmente (devido à corrente da esteira), e a meia velocidade pode-se admitir que o hélice não tem efeito evolutivo algum. Contudo, parece que alguns navios adquirem, nas altas velocidades, ligeira tendência para guinar para BE”.Esta frase pode estar em linha com o 12.5: conforme aumenta-se a velocidade, a corrente de esteira cresce e a tendência de guinar a PROA para BE cresce.
Arte naval –> navio de guerra –> alta velocidade
Espero que ajude nas suas análises, forte abraço!
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